Rafael Baptista (n. 2002) iniciou os seus estudos musicais em 2011 no Conservatório Regional de Palmela, onde concluiu o 8.º grau de saxofone em 2020 na classe de João Pedro Silva. Completou em 2024 a licenciatura em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), onde trabalhou com compositores como Carlos Caires, Luís Tinoco, João Madureira, Sérgio Azevedo e Jaime Reis. Em 2022/2023, frequentou a Liszt Ferenc Academy of Music, em Budapeste, através do programa Erasmus, onde estudou composição com Máté Bella. Em 2025, completou uma pós-graduação em Film Scoring na ANSO.

A sua produção artística inclui obras para coro, música de câmara, música mista e música eletrónica, que têm sido apresentadas regularmente em eventos como a Semana da Composição, o Laboratório de Música Mista e o evento Peças Frescas. Foi membro do subgrupo EcoLab, organizando concertos e explorando as possibilidades da música mista. Desde os primeiros anos no conservatório, começou a compor para pequenos grupos instrumentais, mas atualmente dedica-se a um repertório diversificado que integra técnicas modernas e influências estilísticas contemporâneas.

Peças suas têm sido encomendadas e estreadas por músicos e agrupamentos como Clarinetes de Santiago, a banda da Sociedade Filarmónica Humanitária de Palmela (SFH), e por João Pedro Silva, em colaboração com o acordeonista Pedro Santos, no Folefest – festival transmitido pela Antena 2. Além disso, realizou arranjos e composições originais para Pocahontas – O Musical (janeiro de 2025) e contribuiu com música original e arranjos para o álbum 100 Anos de Joly, 50 de Abril. Este projeto inclui a peça E Depois de Abril e envolveu direção artística conjunta com João Pedro Silva, João Malha e Manuel Teles.

Rafael também participou ativamente em projetos culturais na sua terra natal, destacando-se atuações no Palmela Wine Jazz, no Festival Internacional de Saxofones, e como músico na peça de teatro Os Pássaros do TeatrO Bando.

Com Beatriz Lopes, criou um dueto que interpreta música portuguesa e música original, que está em processo de ser englobada num EP chamado Tempestade num Copo d’Água.

Atualmente, visa criar presença e ganhar experiência no meio do audiovisual a criar música para jogos e filmes. Ainda em 2025, vai estrear com um novo grupo dedicado a interpretar música de Chico Buarque: o Quinteto Cálice.